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Epilepsia refratária e síndrome de Lennox-Gastaut: Tratamentos

Médico neurologista explicando o tratamento para epilepsia refratária e síndrome de Lennox-Gastaut a uma família.

A epilepsia refratária e a síndrome de Lennox-Gastaut representam alguns dos maiores desafios no campo da neurologia. A epilepsia é considerada “refratária” (ou de difícil controle) quando as crises persistem apesar do uso adequado de dois ou mais medicamentos anticonvulsivantes. Desse modo, pacientes com essa condição necessitam de abordagens terapêuticas mais especializadas e de acompanhamento rigoroso. A síndrome de Lennox-Gastaut, por sua vez, é uma forma particularmente severa de epilepsia que geralmente começa na infância, caracterizada por múltiplos tipos de crises e, frequentemente, por atraso no desenvolvimento cognitivo, impactando profundamente a vida do paciente e da família.

Opções de Tratamento para Epilepsia Refratária e Síndrome de Lennox-Gastaut

O manejo da epilepsia refratária e da síndrome de Lennox-Gastaut exige uma estratégia multidisciplinar. O objetivo principal é reduzir a frequência e a gravidade das crises, melhorando assim a qualidade de vida. Além das terapias convencionais, opções como a dieta cetogênica, a estimulação do nervo vago (VNS) e, em casos selecionados, intervenções cirúrgicas, podem ser consideradas. No entanto, a farmacoterapia continua sendo a base do tratamento para a maioria dos pacientes.

Devido à complexidade da epilepsia refratária e da síndrome de Lennox-Gastaut, medicamentos com mecanismos de ação distintos são frequentemente necessários. O Felbamato, por exemplo, é um princípio ativo que se mostrou uma opção terapêutica importante no tratamento adjuvante de crises associadas à síndrome de Lennox-Gastaut, bem como em crises parciais refratárias em adultos. Ele atua estabilizando a atividade elétrica cerebral por vias diferentes das tradicionais. Portanto, para pacientes com essas condições, o acesso a medicamentos específicos, muitas vezes através da importação, torna-se uma necessidade vital.

Este conteúdo é informativo e não substitui a orientação médica. A decisão sobre tratamentos é sempre do profissional de saúde.

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